Confira meu relato de viagem, um brasileiro solteiro na Cracóvia que passou um mês em um dos melhores países da Europa para se morar, a Polônia, lugar com mulheres lindas, amigáveis e apaixonantes. Confira…
A Polônia é uma espécie de Minas Gerais da Europa, por um motivo: a simpatia das pessoas. As mulheres polonesas, de modo geral, são daquelas super sweet, que você quer conversar, abraçar, dar um beijinho na testa, e se possível, tirar a roupa. Se não for possível, você vai continuar adorando elas mesmo assim. E a melhor parte: elas falam um pouco de inglês!
Quando decidi visitar o país polonês em 2015, estava em dúvida entre as quatro cidades principais: Gdańsk de 460k habitantes, Wrocław de 640k habitantes (lê-se “vróts-lav”, ou Breslávia, se quiser aportuguesar), Warsaw (Varsóvia), a capital da Polônia, com 1.7M de habitantes, e Kraków (Cracóvia), uma cidade histórica com 853k habitantes. Escolhi a capital pelo tamanho (relato em breve), e Kraków, pelas estudantes.
Muita gente costuma definir as polonesas como butter face, e infelizmente, faz um pouco de sentido. De modo geral, elas são magrinhas, com estatura média, cabelos lisos mais claros e compridos, olhos azuis, sem muita bunda e peito, seguindo o tradicional perfil da parte de cima da Europa, que é difícil não gostar, mas com o rosto meio manteiga derretendo no sol, manja? Nossa análise do Tinder na Polônia pode ajudar um pouco na compreensão.
A dica principal para se hospedar em Kraków é ficar próximo ao centro (Stare Miasto), no raio de umas 3 quadras no máximo, apesar que é possível andar quase toda a cidade a pé se você gostar de bater perna (mas pode ser ruim pra convencer a gata a andar depois da balada). Eu aluguei um apartamento no AirBnb bem grande, com 2 camas de casal, por R$ 145 a diária, coisa de 30 euros o dia, o que é um preço muito justo pra localização (Józefa Piłsudskiego 6).
Como cheguei sozinho na cidade, já comecei a fazer amizades pelo Couchsurfing, seguindo as dicas de viagem para homens solteiros, e tentando alguma coisa no Tinder, que por ser período de férias estudantil (agosto) possuía no máximo uns 100 perfis ativos de mulheres (mas mesmo assim deu um caldo). Ah, lá a galera usa Badoo também! Vale tentar.
A primeira polska que conheci no Tinder, me levou para passear no centro da cidade, onde ficam dezenas de restaurantes de turistas um ao lado do outro, e um monte de jovens (homens e mulheres) segurando guarda-chuvas roxos e te infernizando pra entrar nos puteiros. A cultura de “stripclubs” é bem grande por lá, e já te antecipo, são todos pega-turistas, segundo meus amigos poloneses. O esquema é ficar passeando pelo centrinho, e decidindo em qual bar ou balada vai entrar, mas se quiser seguir down that road e pagar por felicidade, o site Roska.pl é seu melhor amigo.
Como todo bom encontro de Tinder, fomos direto pro bar encher a cara, e ela me levou em um bar de shots chamado Bania Luka, um point de estudantes atrás de cheap drinks. Como a qualidade da polonesinha não era lá das melhores, além da idade (32) ser um pouco mais elevada do que a média em uma cidade cheia de ninfetas estudantes, tomamos alguns shots e fomos para uma balada chamada Frantic, que apesar de ter uma estrutura bem top, naquela noite parecia ser só de molecada, com um público bem mais novo (17-20), e a maioria homens (e fumantes). A polaca, vendo minha indecisão sobre o “como ou não como”, não perdeu tempo e foi se atracar com uns caboclos europeus que estavam cheirando cachorro molhado (tenho certeza que esses caras não lavam as roupas). Por um momento me senti aliviado, e comecei a atacar outras gatas, mas a maioria estava acompanhada já e me fodi. Depois de beber uns cinco long island e marcar uns zero gols, resolvi mandar um kebab e tocar o barco pra casa.
Uns dias depois, já tendo feito amizade com dois poloneses locais, saíamos toda noite pelo centro da cidade, que basicamente funciona naquele esquema de toma uma no bar, passa na frente da balada, pede desconto, entra, e vai pra outra. As mais famosas da época, além da Frantic, eram a Cién Club e a Coco Music, mas a rotatividade e cardápio de baladas é grande (umas 3-4 abertas por noite), então vale se informar. O curioso é que depois de uma semana indo em baladas, você já começa a encontrar a mesma galera novamente, e foi assim que consegui minha primeira bandeira polonesa, com uma gata que eu havia conhecido no lanche pós-balada alguns dias atrás. Ela não exitou em ir pra casa beber minha garrafa-plástica de Beefeater do free shop misturada com água gelada da torneira.
Outro roteiro muito bom da Cracóvia, é o bairro judeu Kazimierz, que seria comparado a uma espécie de Vila Madalena de São Paulo, mas em um estilo mais chique europeu. Bom, acho que não tem nada de Vila Madalena então. Ok, deixa pra lá. Mas vale a pena conhecer! Tem várias gatas rodando por lá também, e os restaurantes fogem do estilo turista do centro (e sem guarda-chuvas roxo pra te infernizar).
Comer em Kraków é muito bom e barato (ok, pode manter o duplo sentido), e degustar uma vodka polonesa é priceless. A Chopin, que é a mais famosa, é vendida nos restaurantes pela composição, tipo uma dose da Chopin trigo, uma dose da Chopin arroz, batata, etc. E nada de gelo, fera. Lá o negócio é puro. O Pod Wawelem é o restaurante mais famoso da Cracóvia, mas deixo as recomendações também do Chopin e Da Pietro no Stare Miesto (centro) e Nova Resto em Kazimierz (bairro judeu), mas nada que um bom TripAdvisor não possa dizer melhor.
Saindo um pouco do lado da putaria, recomendo bastante fazer o tour de Auschwitz, que de fato é muito marcante. Por questões de respeito, não vou postar fotos aqui, nem estender meus comentários, que não se encaixam com o propósito do Viajante Anônimo.
Kraków, de modo geral, é uma cidade de médio porte, muito barata, com mulheres lindas e simpáticas, e uma nightlife consideravelmente agitada e bem concentrada. Eu saí de lá com 3 flags em pouco mais de 1 semana, mas poderia ter conseguido mais se tivesse insistido e deixado a questão cultural/histórica de lado.
As polonesas guardam uma história muito dura do passado, e ainda possuem aquela feição meio de “coitadinha”, o que torna fácil pro homem assumir seu papel heterossexual sem que elas tenham muita resistência sobre isso. Mas um conselho é importante deixar, não seja uma babaca na Polônia. Além delas não merecerem um tratamento do tipo, a população já sofreu muito e ainda não está totalmente cicatrizada. Deixe-se apaixonar, caro Viajante Anônimo.