Post atualizado em jan/2017
Eu já sabia que a genética das húngaras era algo de outro planeta, mas depois de explorar Budapest mais a fundo e sentir a qualidade de vida que essa cidade possui, meu amigo, estou pronto para morrer feliz.
Budapeste é uma cidade incrível de 1.7 milhão de habitantes que deve constar na lista de todos que desejarem conhecer a Europa Central.
Quanto tempo? O verão inteiro.
Sei que é difícil, mas já antecipo que acho 2 dias pouco, já que a cidade possui várias opções e não dá pra fazer tudo de uma vez.
Todo tipo de balada, dezenas de bares e muitas húngaras gostosas pra conhecer.
De modo geral, a cidade é barata, se comparada a outras capitais da Europa. A primeira vez que fui, passei 2 dias por lá, visitando amigos húngaros, e deu pra ter uma base desse paraíso.
Gostei tanto que voltei, e estou baseado na cidade há 7 meses já, onde devo ficar por mais alguns meses e possivelmente migrar para Estocolmo em seguida (seguindo meu estilo de vida de um nômade digital)
Onde se hospedar em Budapeste
Caminhar nas regiões mais boêmias/movimentadas (Distrito V e VI) de Budapeste é algo que te deixa impressionado a cada metro. É muita mulher bonita andando nas ruas.
Por isso, recomendo se hospedar nessas áreas. Pra ser ainda mais específico, busque 3 lugares no seu Google Maps e fique naquele raio: Bazilika, Opera e Goszdu. Se for ficar em hostel, o Wombats de Budapest possui uma localização extremamente estratégica, além de estar sempre lotado (e ser gigante).
São nessas áreas que tudo acontece, e você dificilmente vai precisar de um táxi ou transporte público, dá pra fazer absolutamente tudo a pé.
Pra quem não se preocupa em gastar por volta de 40 euros na diária, o Airbnb na minha opinião é a melhor opção em Budapeste, as opções são diversas, lembrando que existe uma alta demanda no verão.
Ah, até pra vir do aeroporto não precisa de táxi, é só seguir exatamente a recomendação de trajeto do Google Maps e você vai economizar uns 25 euros pra chegar no centro.
Onde sair em Budapeste
Gosto muito da rua chamada Liszt Ferenc tér. É nela que fica o lendário Hooters de Budapeste, além de dois ótimos restaurantes chamados Café Vian e Menza.
Essa rua é muito boa pra passear à tarde e também à noite, e pode ter certeza de encontrar várias gatas passeando por ali, principalmente quando o clima estiver favorável.
Depois de conhecer a Liszt Ferenc tér, vale a pena ir caminhando pra baixo na Andrassy, que é a avenida principal de Budapeste. Ela começa no Heroes Square (bonito para conhecer mas sem muito pra fazer), e termina no Deák Ferenc – lugar cheio de gatas no verão tomando uma ao lado da piscina que existe lá.
Nesse trajeto pela Andrassy, vale muito a pena passar pelo Goszdu Udvar. É uma espécie de rua fechada só para pedestres, com dezenas de bares e restaurantes.
O Goszdu está sempre cheio, tanto no verão quanto no inverno, mas geralmente no frio é ainda melhor, pois possui aquecedores em todo lugar. Lá recomendo tomar uma no DiVino e por volta da meia noite entrar no 4bro logo em frente, que possui, além do bar no piso térreo, duas baladas no piso subterrâneo.
Ainda nesse mesmo lugar, existe o Click, que ficam garotas de bikini dançando em cima do bar (bem no estilo strip club), e também o Vicky Cristina, frequentado pela galera que habla español.
Em um raio de 200m do Goszdu, você vai encontrar muita coisa pra fazer. O Brklyn é uma balada bacana também, e ainda mais pra frente fica o clássico Szimpla Kért (ruin pub).
O Szimpla é possivelmente um dos lugares mais esquisitos de Budapeste. Ele fica lotado à noite, em sua grande parte por turistas/mochileiro, por vender cerveja barata, e é um clássico na cidade. É o tipo de lugar que todo mundo precisa ir uma vez na vida, e se você não se importa com a qualidade da mulherada, certamente vai encontrar várias lá.
Por falar em mochileiros, a cidade é cheia deles, principalmente no verão. Se mulher mais descolada for seu estilo, vai curtir também o Fogasház, o Instant e o Doboz.
Se você busca um pouco mais de qualidade, com pessoal mais bem vestido, Budapest também não deixa a desejar.
Na frente da Bazilika existem vários bares bons, geralmente eu começo jantando no Bestia, depois tomo uma no Ankert ou no DiVino, que o pessoal fica na frente do bar com garrafas de vinho na mão, e vou pras festas.
Depois dos bares, lá pela 1h da manhã, é hora de atacar as baladas ali na região. Mais um ponto positivo de Budapeste, você anda 100 metros e já cai na primeira balada, a Otkert. Muito boa de quarta/quinta, cheio de gatas. Sexta e sábado depende bastante dos eventos que estiverem rolando. No segundo andar dela, existe uma “segunda balada” chamada Secret Room. É pequena e difícil entrar, mas se você pedir uma garrafa, aumentam as chances.
A maioria das baladas são gratuitas, então não custa conferir, e se não estiver boa, ir pra seguinte. Logo ao lado da Otkert você já tem a Kraft, e virando à direita na esquina já chega na BoB e na Bad Girls, ambas cheias de mulheres também.
E pra finalizar o guia da nightlife de Budapest, pra quem curte música eletrônica mais de qualidade (deep house, techno, etc), existem baladas como Tesla, Corvin Club e outras que estão sempre abrindo e fechando pela cidade.
Fazendo turismo em Budapeste
Muita gente não é tão fã da vida noturna, e Budapeste mesmo assim não deixa a desejar.
Fazer turismo pela cidade é uma ótima forma de conhecer uma infinidade de mulheres bonitas, além de ficar de fato impressionado com a arquitetura húngara.
O Buda Castle sempre possui uns eventos rolando, e as piscinas termais são ótimas pra passar horas relaxando e vendo a mulherada de bikini (confira a lista).
Recomendo a Rhodus Bath pra quem estiver na cidade por poucos dias. Você paga 25 euros, inclui uma toalha e dá acesso a várias piscinas termais diferentes, além de uma jacuzzi na cobertura com vista fantástica para toda a cidade de Budapeste.
Além disso, eu gosto muito de passear na região do District V, principalmente ali perto do Parlamento, que é um dos mais bonitos da Europa, e está sempre rodeado de gente – além da belíssima vista para o Rio Danúbio.
Se gosta de caminhar, vale a pena subir a avenida Andrassy inteira, desde o início. Você vai terminar lá em cima no Heroes Square, ponto turístico importantíssimo da cidade, e bem próximo a um parque gigante, onde fica a Széchenyi, a segunda melhor piscina termal de Budapeste, e sede para uma das festas mais loucas que já fui.
Há alguns anos atrás, quando fui pela primeira vez, era difícil falar inglês. Hoje em dia, absolutamente todo mundo fala, então isso não é um problema.
Certifique-se apenas de registrar seu ticket de metrô/ônibus nas maquininhas laranjas antes de entrar no metrô, pois os fiscais, acho que propositalmente, não falam uma palavra de inglês, e estão lá para multar os turistas que não sabiam que precisava carimbar o papelzinho…
A pool party Húngara mais louca que já vi
Vamos ao que interessa…
Verão europeu de 2013, calor pra cacete. Resolvi me hospedar em um hostel pois estava com um brother mineiro viajando em low-cost. Logo que chego, já me deparo com o flyer da tal da pool/spa Party, que eu já havia lido em vários sites e ficava com um boner só de pensar.
Como eu mencionei, Budapeste possui diversas piscinas públicas (sem comparações com Piscinão de Ramos, por favor), e elas são bastante frequentadas durante o verão europeu, que chega a 30 graus por lá.
O interessante é que, à noite, algumas delas são fechadas pra festas, e aí dá pra imaginar né? A cidade em si já concentra uma das mulheres mais bonitas da Europa, aquelas belíssimas e morenas de olhos azuis trajando shortinhos minúsculos tentando enfrentar a temperatura não muito usual, agora imagina na bikinera…
Este calendário mostra as spa parties de Budapeste, incluindo o preço do ticket e a compra online (que não consegui fazer, e acabei comprando na hora) pode ser bastante útil.
A vez que eu fui era uma festa especial, chamada Budapest WATER CIRCUS Sparty, na Szechenyi Bath, custou EUR 40, e não tinha nada incluso (exceto a putaria).
Cheguei na festa por volta da meia noite, já sem fila (pois estava programada pra acabar às 3AM), e fui direto pro locker deixar minha camiseta, celular e cartão de crédito (não são permitidos celulares ou câmeras na piscina – por que será?).
Com a chavinha magnética pendurada no pescoço, você tem direito a ir no bar e comprar um cartão recarregável a prova d'água. Com ele, você insere créditos e fica gastando no bar. A cerveja lá era bem barata, por volta de 600 forint (o que representa 2 euros), vodka uns 1200 HUF – não sei os preços atuais.
Quando cheguei, logo notei que o percentual de homens na festa era bem alto, por volta de 70%, e as húngaras de bikini certamente estão longe das brasileiras.
Como todo brasileiro, já fui direto ao bar encher a lata (com as cervejas em temperatura ambiente, como era de se esperar) e apreciar um pouco aquela bagunça.
Basicamente, eram umas 300 pessoas dentro de uma piscina, jogando água pro alto, dançando ao som do DJ, bebendo, mijando e etc. Apesar de meio bagunçado, o negócio parecia divertido…
Passei alguns minutos conversando com meu brother, e tentando entender como alguém tinha coragem de ficar naquela água, até que duas loucas de dentro da piscina resolveram jogar água na gente. Pulei na hora…
No decorrer da festa, quase todas mulheres (em sua maioria turistas) que estavam na piscina já estavam beijando alguém. Muitas delas recebendo dedadas dentro da água e mostrando a carinha de prazer olhando pras estrelas!
Algumas já haviam passado pra próxima etapa, e estavam copulando dentro da água (sim, só do meu lado vi 3 casais fazendo amor submerso). Eu e meu brother estávamos na etapa chata dos beijinhos, mas sem muito progresso.
No meio a toda aquela putaria, bateu 3 horas da matina e os seguranças começaram a tirar a galera da piscina.
Nesse momento, uma camisinha boiando tocou minha orelha direita e resolvi obedecê-los. Olhando por fora da piscina, tendo uma visão final daquela zona, vejo uma gordinha fazendo uma gulosa submersa em um dos nossos novos amigos brasileiros, com 3 seguranças esperando ela acabar (e morrendo de rir, pois ela não afogava!).
Saindo da piscina, as pessoas bêbadas vão direto pros lockers (deve ter umas 100 salinhas com uns 10 lockers em cada, onde as pessoas guardavam os pertences). Todas essas salinhas não tinham portas, e lá as mulheres se trocavam.
Sim, amigo, eu ia passando no corredor e via todas mulheres literalmente tirando o bikini e colocando uma roupa.
Algumas ficavam de costas e você só via a bunda, outras, mais sem pudor, ficavam com o peito de fora pra todo mundo ver. Não conseguia entender como isso parecia algo tão normal pros gringos, que nem olhavam direito. Eu escorreguei no chão umas três vezes por não conseguir olhar pra frente.
Na saída, meio àquela confusão pra pegar o reembolso do cartãozinho de bebidas, você via de tudo. Mulher com o bico do peito de fora, bêbadas desmaiadas no chão recebendo atendimento médico, galera se pegando de todas as formas, mas nada que desmereça a festa – tanto para homens quanto para mulheres.
Voltando a pé pra cidade, já umas 4 da manhã, vi centenas de pessoas em trajes de banho (sim, bikini!), todas que haviam saído da festa e nem se importaram em colocar roupa, uma espécie de Ipanema às 11 da manhã. Foi quando parei de andar, olhei pros lados, e bem no fundo do do coração veio a frase: mas que puuuuutaria é essa?
Peço desculpas de antemão por não ter tirado foto das mulheres peladas. Minha consciência já vem me punindo há meses por isso… Acho que vou ter que voltar.
Resumo da história: a festa pode ter muito homem, mas a diversão é garantida! Para as mulheres leitoras do blog, fiquem traquilas, toda essa putaria (consentida) da Europa ainda é muito mais segura na questão assédio sexual que países latinos. Ninguém vai te agarrar indevidamente.
Budapest's spa parties are total ragers
These weekly bath parties in Budapest’s ancient Roman spas are absolute ragers.
Posted by INSIDER on Monday, March 7, 2016
As húngaras nas baladas
Ainda em 2013, depois de tomar várias com os brothers locais, resolvemos tocar pra balada. Hello Baby era – na época – uma balada nova em Budapeste, com estilo um pouco mais “fancy”.
O curioso é que apesar de definirem a balada como chique, muita gente vai de bermuda e tênis no verão, como em toda a Europa. A parte fancy fica só pro inverno mesmo.
De qualquer forma, vamos ao relato. Cheguei lá em uma sexta-feira (verão), por volta das onze horas, e tinha uma fila que andava rápido.
Eu e meus amigos entramos, e o segurança fechou a porta em seguida. Parece que depois de nós, todos teriam de pagar, então não sei dizer quanto custa, já que entrei do jeito que o menino merece – na faixa.
A balada tem uma estrutura fantástica, é feita dentro de um prédio bem antigo estilo castelo, e você fica na área de lazer desse prédio, cercado por 4 paredes onde ficam umas sacadas bem bacanas.
São 4 ambientes no total, mas todos com o mesmo som/DJ. Se não consegui explicar direito, peço desculpas, o álcool afetou um pouco o arquivo.
Nitidamente enxergava-se que era uma balada de pegação, pois havia muita gente se beijando, muita mão na bunda, e muita mulher bonita.
O grande problema é a mulher húngara. Se você conseguir beijá-la, existe uma alta chance de vir uma amiga cockblocker do inferno, tirar ela correndo de você, e ela nunca mais olhar pra sua cara. Story of my life…
O preço não é caro, algo como 20 reais uma vodka, mas como as doses não são tão grandes, no final das contas você acaba gastando uma graninha boa na balada para se embreagar, então é bom manter o ritmo brasileiro e encher a cara antes de ir pra balada.
Em geral, a balada é boa, mas há uma concorrência masculina bem alta (70%H x 30%M) – padrão Europa, então acho que vale tentar também outras baladas que indiquei lá em cima.
A qualidade de vida em Budapeste
Muitos vão perguntar qual a melhor época para visitar Budapeste, mas depende do seu gosto. Se você não se importa com turistaiada, o verão certamente é mais agradável.
Por outro lado, o frio no inverno é forte, mas não é assassino igual o Russo. Média de 0 graus, dá pra viver numa boa.
A língua húngara é terrível, você dificilmente vai aprender mais que 5 palavras, mas o inglês é suficiente para fazer tudo que precisa, inclusive pedir comida delivery no Nétpincer, e xavecar as gatas nas várias baladas da capital.
Meu resumo sobre a capital da Hungria? Budapeste não só é uma cidade que todos devem visitar, mas também uma ótima opção para se morar (muito melhor que Praga, já que muitos me perguntam isso).
Dicas bônus: verifique o calendário de quando vai rolar o Ballaton Festival ou o Sziget Festival, ambos são imperdíveis, e a mulheres mais lindas da Europa vão!
Quer conhecer uma segunda cidade húngara? Szeget é minha indicação.
Éljenzés testvérek! (cheers brothers, segundo o google translate)
https://www.youtube.com/watch?v=LG4UYRyiu_0