Eis o relato de um homem solteiro passando pela Finlândia que acabou conseguindo uma bandeira em sua primeira e única noite na capital Helsinque
Passado algum tempo em Tallinn, na Estônia, já bem perto da Escandinávia, pensei: why not? Minha meta inicial era Estocolmo, na Suécia, e sabia de algumas formas para chegar lá…
Eu havia lido bastante sobre o tal do “party boat” que faz o trajeto Helsinque <> Stockholm, mas como já estava no fim do verão, ouvi dizer que as “party” aconteciam mais aos finais de semana (durante o verão parece que o bicho come solto todos os dias).
De Tallinn para Helinsque
Pra não arriscar acabar em um navio cheio de velhos bebendo conhaque, peguei um navio normal de Tallinn pra Helsinque e uma passagem de avião, entre Helsinque e Stockholm, que sairia mais barato no final. E esse foi o motivo básico de ter ido à Finlândia: o translado barato pra Suécia.
A parte boa de estar em Tallinn, é que se você estender o raio para 80km no Tinder, ele atinge Helsinque (fotos do Tinder finlandês). Pensando nisso, já me preparei com antecipação, se é que me entendem.
Mensagem lá, mensagem cá, consegui marcar um encontro com uma finlandesa. E o melhor: no meu hotel.
Peguei meu navio em Tallinn, deixei uns bons euros no free shop, e depois de algumas horas, cheguei em Helsinque. Cidade interessante, muita mulher loira porém uma quantidade de gordinhas maior do que o esperado.
As finlandesas na capital Helsinque
Pelo pouco que percebi, as finlandesas são bastante bonitas de rosto, talvez mais ou tanto quanto as suecas, e certamente mais simpáticas que as vizinhas feministas. Pelo contrário, elas me pareceram bastante ingênuas até.
Com a opção de ir passear mais pela cidade, ou ir pro hotel relaxar e esperar a bela noite que estava por vir, segui meus instintos e fiquei na segunda opção.
Desci no restaurante do hotel, pedi um lanche, e no final algumas cervejas pra levar pra cima, mas me disseram que é proibido comprar bebida alcoólica e levar pro quarto. Só pode consumir no restaurante! Tudo bem, eu não estava muito empolgado em pagar 50 reais por uma latinha de cerveja mesmo, então voltei de mãos vazias e feliz.
Finlandesa delivery
Lembrando da minha bela aquisição do free shop, já abri a garrafa de Bombay Sapphire e iniciei nos shots, quando meia hora depois, eis que alguém bate na minha porta.
Era ela! A finlandesa do Tinder veio! Dei um beijo na bochecha, deixando bem claro que ali era território brasileiro, e convidei a gata para entrar. Branquinha, olhos azuis, cabelos bem fininhos e lisos, extremamente loiros – daqueles que ficam quase brancos.
Ela vestia uma calça preta apertadinha, blusa branca mais larga, sapatinho de menina (porque mulher que usa Running Shoes só se encontra no Brasil), comissão de frente tamanho maior-do-que-o-esperado, e corpinho europeu, conforme-o-esperado.
Papo vai, papo vem, 6 minutos depois já estávamos falando de sacanagem, e 7 minutos depois, ela estava na minha cama me agarrando.
Como o Viajante Anônimo não é um site de contos eróticos, deixo a imaginação de vocês prosseguir com a história. Mas posso dizer: foi do caralho!
Meu breve resumo sobre a fria capital Helsinque
O que posso dizer sobre a Finlândia, além da minha curta experiência pessoal e dos relatos de amigos, é que Helsinki apesar de capital, ainda não é lá uma das cidades super ativas para viajantes. A cidade tem 600 mil habitantes, e passa por um frio rigoroso na maior parte do ano. No verão, as locais obviamente querem sair de lá, e acabam viajando.
Se você, assim como eu, acredita que todos lugares no mundo merecem ser explorados, vá. A dica que posso dar é pra se hospedar na área Kamppi da capital, pois lá ficam os bares e baladas, e dá pra arrastar a nega a pé e conseguir sua sonhada finnish flag.
A outra dica é: tenha dinheiro. Assim como todos países da Escandinávia (Noruega, Dinamarca, Suécia e Finlândia), as coisas custam caro lá (álcool então, nem se fala…). Tanto é que, a maioria das pessoas da Estônia muda para lá para arrumar emprego, pois pagam muito mais que os países da proximidade (Polônia, Estônia, Lituânia, Letônia, etc).
Enfim, para encerrar o relato deste nobre viajante, gostaria de deixar uma mensagem de apoio a todos que querem se aventurar pela Finlândia mas ainda não criaram coragem: elas adoram latinos!
Divirtam-se!
https://www.youtube.com/watch?v=Zfq3Hs_t_Q8