A Ucrânia é uma das melhores relações custo-benefício quando estamos falando de mulheres maravilhosas em um país barato de economia fraca e moeda desvalorizada. Mas tenha em mente uma coisa, todas maravilhosas de Kiev querem que você as leve embora de lá, então trate-as bem se quiser casar com uma!
O país ucraniano não é daqueles que acumulam milhares de turistas viajando de férias. Pelo contrário, é um país distante e não tão preparado para quem não fala russo ou ucraniano, portanto acaba ficando fora dos guias Trip Advisor de Melhores Destinos do Ano.
Eu sempre conheci a Ucrânia como o país-sede da festa mais maluca do mundo, a Kazantip.
Ela acontecia todos os anos, durante o verão europeu (jul-ago), na região da Crimea, que fica situada no extremo sul do país, divisa com a Rússia e próxima da Geórgia.
A (ex) festa mais famosa da Ucrânia: Kazantip
A Kazantip era uma espécie de rave de vários dias, na praia, com os melhores DJ's do mundo, e as mulheres mais gostosas do planeta. Uma espécie de Tomorrowland não comercial e sem turistas vestidos com fantasias.
Sempre dizia pra mim mesmo: “Eu ainda vou nessa festa!”. Pra quem não conhece, fiz questão de pegar algumas imagens do Google para embelezar o post (sério, digite Kazantip no Google Imagens!).
Devido ao conflito com a Rússia, a festa foi interrompida em 2014, mas anunciaram recentemente que uma versão nova acontecerá no mar morto, em 2017. O esquema é aguardar ansioso e se cadastrar no site oficial.
Mas voltando à realidade, vamos ao que interessa.
A história de como fui parar em Kiev, a capital ucraniana
Carnaval de 2014, lembro que estava assistindo uma matéria no Jornal Nacional, mostrando a guerra que a população ucraniana travava contra o atual governo do país, e me identifiquei como brasileiro.
Eles estavam simplesmente reivindicando o direito do cidadão por um país melhor, até que o governo resolveu colocar snipers na praça principal (Maidan) da capital Kiev (Kyiv), e meter bala nos protestantes.
Vídeo do confronto
Meses depois, com o país totalmente desestabilizado, os descendentes de russos (que eram maioria na região extremo-sul do país), resolveram querer anexar suas cidades (incluindo a Crimea, da festa Kazantip) em estado-russo.
Como nós sabemos, russo já é meio porra loca por natureza, e com armas na mão, a coisa piora. Foi aí que derrubaram o avião comercial da Malaysian Airlines em julho/2014, que havia saído de Amsterdam.
Mesmo assim, eu já estava na região, e não faria sentido deixar de conhecer. A Ucrânia é o segundo maior país em extensão territorial da Europa, perdendo apenas para a Rússia!
Fiz alguma pesquisa, e descobri que com 45 milhões de pessoas, as melhores cidades do país para se visitar eram a capital Kiev (2.8M habitantes), Crimea (1.9M), Odessa (997k) e Lviv (723k) – esta última sendo a mais segura e cultural de todas, além de estar próxima à fronteira com a Polônia e Hungria.
Por ser fim de verão, as regiões de Odessa (relato completo aqui) e Crimea (além dos conflitos próximos) poderiam estar um pouco vazias, então sobraram Lviv e Kiev. Como eu já havia passado bastante tempo na Polônia, quis fugir um pouco de cidades culturais, e voltar pro mundo metropolitano: Kiev!
Consultei vários amigos da área pra ter certeza que os conflitos haviam acabado, e todos me garantiram que poderia ir sem problemas. E de fato era verdade, os únicos resquícios dos conflitos violentos eram as centenas de velas nas ruas, com imagens das pessoas mortas nos confrontos.
De resto, a vida continuava normal, assim como São Paulo depois dos protestos (e bem mais segura que São Paulo à noite).
Onde se hospedar e como se virar em Kiev
Como as coisas lá são bastante baratas em relação à Europa, resolvi pegar um apê top no AirBnb na localização mais central possível, Maidan (a mesma dos protestos).
Por 30 euros a diária eu ficava em um apê bem grande, com elevador soviético (acostume-se, lá as coisas são velhas), e fácil de caminhar pros principais pontos da cidade, apesar do metrô ser bem simples e extenso.
Já os taxis, apesar de baratos, são um pé no saco, pois eles querem negociar onde você vai, e muitos simplesmente não aceitam seu destino final.
A dica é sempre chamar táxi pelos aplicativos (não me pergunte o nome, não cheguei a usar). Apesar de fumarem dentro do carro com você dentro, eles te levam onde precisar
atualização de 2016: hoje existe Uber em Kiev pra facilitar sua vida.
E não se preocupe com violência, Kiev é uma cidade segura suficiente pra voltar bêbado de madrugada da balada sem qualquer pessoa mexer com você.
Encontrar alguém falando inglês fluente em Kiev é uma ilusão, mas consegui comprar o chip do meu celular sem muito trabalho (a capital só tinha conexão Edge, nada de 3G).
Já para poder comer, é um pé no saco. Por sorte, havia um McDonald's embaixo do meu prédio, e a técnica de apontar pro lanche acaba funcionando – o problema é quando a infeliz da atendente resolve fazer perguntas em ucraniano (ou russo, que é o segundo idioma) do tipo: “Aceita também um pudim de brócolis e carne de cachorro extra?”, e você só quer a merda de um BigMac.
A dica é sempre falar NÃO! para todas perguntas que te fizerem em fast food, e uma hora o lanche chega.
Importante mencionar que as pessoas ucranianas parecem ter sido educadas na China. Fila? Esquece! Todos vão furar na caruda, e você vai se irritar. Diariamente.
Restaurantes também são uma dor de cabeça, pois muitos não possuem fotos no cardápio, e infelizmente, o país não usa nosso belo alfabeto – o que não te permite diferenciar o que é bebida de comida no menu.
Ou seja, você vai se foder bastante por lá só com inglês. Trust me!
atualização de 2016: hoje o inglês já está sendo bem mais falado na capital
As mulheres ucranianas
Falando agora do lado positivo, as ruas da capital ucraniana são uma verdadeira passarela, com lindas mulheres, magrinhas, cabelos lisos bem compridos, pele clara, salto alto, vestido apertadinho, e uma beleza igual das pornstars Russas ou Tchecas que você assiste toda segunda e quarta-feira no xvideos.
Simplesmente, você quer pegar todas elas! Eu gosto de comparar as mulheres de Kiev com as de Moscou, mas com um grande diferencial: todas querem casar.
E vocês sabem muito bem… isso facilita as coisas!
A vida noturna de Kiev
A primeira balada que fui (quinta-feira), a Shooters (entrada em torno de 20 reais com um drink incluso), é bastante conhecida como lugar fácil de pegar mulheres.
Pra falar a verdade, tinha tanta bandida me encarando, que acabou se tornando um pesadelo pegar alguém, pois você pensa em se atracar com uma, e outras 30 ficam olhando.
Eu confesso que a última vez que me senti tão desejado por tanta mulher em um mesmo lugar, foi no Maison da Rua Augusta (grande Tanabi!). Era realmente impressionante, mas não espere qualidade nota 10 por lá – tá querendo demais né?
Depois de dar umas chegadas em umas duas gostosas, dançando no estilo americano-nordestino (esfrega-arrasta), não consegui promover qualquer diálogo por deficiência da língua, e comecei a calcular as chances de não comer ninguém.
Afinal, sem um mínimo diálogo, é difícil saber se você só vai dar uns beijinhos ou se de fato vai poder copular.
Visando reduzir meu risco, resolvi ir pra terceira tentativa da noite (já no meu quinto copo de gin, que por sinal, era bem barato).
Procurando a próxima vítima, noto que a dançarina deliciosa da balada estava me encarando (acreditem, amigos, isso acontece). Fiquei só esperando ela descer do palco pra dar o approach e milagre: ela falava inglês (no estilo Joel Santana, mas já é algo).
* Dá uma conferida neste guest post sobre a balada ucraniana Chi em Kiev
As famosas semi-pros da Ucrânia
Depois da gata pedir para eu comprar um drink pra ela, ficamos lá trocando algumas ideias, quando ela pergunta: “você gosta de massagem?”. Já pensei: “puta que pariu que merda do caralho, é puta!”.
E falei: “adoro, você faz?”. Ela: “sim, faço massagem sensual, mas em troca de algum presente”.
Foi nessa hora que comecei a entender exatamente a definição do adjetivo que sempre ouvia os gringos usando sobre a Ucrânia: semi-pro. Elas não são profissionais como as acompanhantes que conhecemos no Brasil, mas qualquer chance de ganhar uma graninha extra, elas vão tentar.
Saindo de lá com a gata, o carro dela (algo no estilo Fiat 147) resolveu não ligar. Tivemos que chamar um táxi e fomos direto pra minha casa.
Depois de uma bela noite de amor (sim, ela também fez a massagem), acordamos cedo no dia seguinte pois ela também era professora e precisava trabalhar, e na hora de me despedir, ela diz: “E meu presentinho, esqueceu?”.
Amigos, acreditem – eu só ando com cartões de crédito, e tinha algo como 5 reais na minha carteira, em nota ucraniana. E ela aceitou…
Conquistando mulheres ucranianas pela internet
O online dating na Ucrania funciona, e o Tinder em Kiev é bastante promissor! Dá pra encontrar bastante coisa boa (inclusive profissionais do sexo), e geralmente elas falam inglês no app.
A busca pela bandeira Ucraniana
Uma das gatas que saí em Kiev, artista-pintora, me levou em um restaurante incrível que gostaria de deixar como sugestão: Stefano's Fine Food Factory.
Saindo de lá, ela quis me mostrar um parque bem bacana, e começou a me arrastar pro meio do mato. Chegou uma hora, que estava completamente escuro, e ela começou a correr de mim.
Foi aí que pensei: “vai, jumento, quer comer todo mundo, se fode agora!”. Eu acendi a luz do meu celular e fui indo atrás da maluca, com o cu na mão.
Finalmente encontrei ela, e percebi que havíamos cruzado um atalho da cidade (igual você faz no no Mario Kart, só que no escuro e com medo de pisar em uma banana). Lá no escurinho, brilhou a oportunidade, e obviamente dei o mata leão. Ela gostou.
Chegando na frente de minha casa, a maluca começa a dar chilique dizendo que não podia subir, que tinha acabado de terminar com o namorado, que não sei o quê e bla bla bla.
Meia noite de uma sexta-feira? Tchau, minha nega. Vou pra rua então! Obviamente, seguindo a lei de Murphy, não consegui nada depois e acabei dormindo sozinho.
No dia seguinte, sábado, como eu já havia mandado várias mensagens no Couchsurfing, seguindo as dicas para fazer amigos em viagens, um brother estava disposto a ir na balada comigo, e uma gata disposta a jantar.
Resolvi unir o útil ao agradável, e marquei com ela de nos encontrarmos no Arena City às 20h, que é um espaço bem grande com vários restaurantes e baladas juntas onde você certamente precisa ir (muitas gostosas por lá).
Chegando lá, comecei a ficar louco só de ouvir a somzera rolando com um milhão de gostosas de mini-saia andando e procurando um bar pra sentar. Pensava: estou no paraíso! Quando de repente, vem uma gordinha sorridente em minha direção.
Puuuuuuuuuta que pariu, era a menina do Tinder. Tendo consciência que havia me fudido gostoso e caído no golpe mais antigo do mundo (o do profile só com foto de rosto), sentei com ela no bar e já comecei a mandar mensagem pro meu brother pedindo pra ele me resgatar.
O plano deu certo, ele chegou algumas horas depois e falou: “porra, vamos logo, tá todo mundo te esperando!”. Rá! Gordinha foi pra casa e eu fui pra balada.
Resolvemos entrar no Skybar, que é uma balada mais fancy no Arena City, e lá tinha muita coisa boa… Recomendo reservar mesa, e se vestir muito bem.
O único problema, é que as mulheres do Skybar não eram as pobrezinhas da Shooters, e sim, as riquinhas da cidade (falam que a Ucrânia é um país pobre com gente rica).
Tentei colar em umas três, e nada! Depois de tentativas sem sucesso, resolvemos ir pra outra balada, e outra, e outra, até que finalmente encontramos duas loucas dispostas a irem pra casa com a gente.
Enquanto por um lado é ótimo ter um wingman pra sair, por outro lado, ele pode foder sua vida. E foi o que aconteceu.
O cara não teve competência de pegar a dele, e acabou virando um clima meio esquisito no meu apê. No final das contas, elas queriam ir embora, e aí já viu. Melou a noite, mais uma vez.
A infinidade de mulheres ucranianas
Eu poderia ficar horas contando sobre todas mulheres que consegui em duas semanas morando em Kiev…
Teve a Uma Thurman (igual a do Pulp Fiction) que estava louca pra deixar o país mas seu diploma de médica não valia nada fora da Ucrânia.
A ruivinha de 18 anos que conheci usando google translate pelo
VKontakte
(o facebook da língua russa) que levou um dicionário de inglês
pro nosso encontro (sim, um livrinho).
A ninfeta interesseira que me conquistou com fotos de bikini e
me fez ir nos restaurantes mais caros da cidade (incluindo o
Buddha Bar, que só tem garotas de programa e turistas bobos) e
depois de beber muito não quis ir embora comigo.
Mas vou deixar a curiosidade do nobre leitor aflorar a imaginação.
E vamos continuando…
A economia ucraniana e os preços em Kiev
O jantar mais caro que paguei foi 200 reais com muita comida e muito vinho, mas pode ficar tranquilo que é raro a conta chegar nesse valor por lá. A média de um almoço é muito mais barata que do Brasil.
Falando sobre a fonte de renda mais antiga do mundo, se você se interessar, além de semi-pros, em Kiev tem acompanhantes a rodo, principalmente pela economia estar tão fudida.
Um dia cheguei a ir parar em um strip club (pensando que era balada) com um maluco alemão. O lugar chama Sorry Babushka, e às vezes fazem festas normais e às vezes fazem festas pagas (se é que me entende).
Sempre que viajo, tento evitar lugares turísticos e procuro focar também em business, procurando alguma oportunidade interessante.
Porém, em Kiev, eu preciso confessar que me portei quase como um turista sexual (obviamente, sempre respeitando as mulheres).
Minha intenção lá não era estritamente sexual, afinal, é o segundo maior país da Europa, mas as ucranianas simplesmente te puxam indiretamente a isso (igual o Brasil faz com os gringos).
A Ucrânia é extremamente barata, você se destaca completamente por ser um viajante internacional, é quase impossível encontrar outro brasileiro lá, e a genética das mulheres é de outro mundo (os caras são feios, mas não tanto quanto na Rússia).
Para que me entenda melhor, abaixo mais alguns exemplos do que você encontra pela cidade.
Meu resumo sobre Kiev
A Ucrânia certamente entra na minha lista dos países com as melhores mulheres do mundo. O único problema de ficar lá no longo prazo é o perrengue que se passa por não falar a língua local, e o frio terrível durante o inverno.
Como as pessoas em Kiev não tem muita grana, viajar pra fora durante o verão não é uma possibilidade, então pode visitar o país sem medo entre junho-outubro que vai ter bastante coisa pra fazer.
Um país que você certamente poderia encontrar lote de mulheres para casar, com uma cultura bem centralizada na família e no marido, mas como em qualquer lugar do mundo, a chance de encontrar essas anjas na balada não é das mais altas.
Em resumo, se sua intenção é encontrar um relacionamento sério, foque em ser também um homem sério, e ela vai aparecer. Afinal, para conquistar uma 10, você precisa se portar como um 10 também. 🙂
до побачення (do pobachennya) amigos.