O Viajante Anônimo aterrissou em Bogotá, a capital da Colômbia e terceira maior cidade da América do Sul, e conta tudo o que vivenciou com as belas morenas de lá
Como todo bom brasileiro, meu foco de viagem sempre foi procurar coisas novas, culturas diferentes, entretenimento de qualidade e é claro, mulheres bonitas.
Por esse motivo, sempre deixei a América do Sul de lado, já que sabemos mais ou menos o que esperar de lá. O “culture shock” não é tão forte quanto visitar uma Coréia do Sul, por exemplo…
Por outro lado, as três moedas do mundo mais desvalorizadas nos últimos meses são o Real brasileiro (por que será?), o Rúblo russo e o Peso colombiano. Daí veio à mente: chegou a hora.
O que fazer em Bogotá, capital da Colômbia
Bookei minha passagem para Bogotá por incríveis 15 mil milhas saindo de GRU, contatei amigos que moram na capital colombiana, e já fechei um guest-house pelo Airbnb na melhor região da cidade, a Zona Rosa, também chamada de Ciudad Rosa, ou somente Zona T.
Na Zona T você faz tudo a pé, e tem acesso a uma infinidade de restaurantes e chicas caminando. As baladas também estão na área, e as que não estão custam menos de 10 reais de táxi pra chegar. A Zona G (Zona Gourmet) também é ótima pra levar a colombianinha em belos restaurantes (tente o Harry's Bar para um romance mais fino). Ah, chame um Uber para se locomover por lá, sempre! Bem melhor…
Ainda na Zona T de Bogotá, recomendo o Roxane Gin & Food pra quem gosta da bebida, é ótimo pra levar aquela gata que você conheceu no Tinder colombiano (sim, o app de relacionamentos funciona bem por lá). O The Irish Pub também é bem forte nos happy hours, além do famoso Bogota Beer Company (BBC), mas você vai descobrir tudo caminhando, entonces tranquilo parce.
Na quinta-feira, depois de tomar com amigos na Zona Rosa de Bogotá, resolvemos procurar umas baladas, e a única que de fato estava rolando (digo, cheia), era a Armando Records. Trata-se de um prédio de uns 4 andares, e naquele dia estava rolando apenas o terceiro andar. Algumas gatas por lá, mas longe de ser um Brasil. Tomamos uns drinks, curtimos um tempo, e desistimos da noite. Música muito boa pra quem curte eletrônica!
https://www.youtube.com/watch?v=6HiKJxopgt8
No dia seguinte, um pouco desapontado com a quinta-feira (mania de brasileiro querer torar o pau em plena Jueves), fomos ao Andrés Carne de Res, possivelmente o lugar mais famoso e mais maluco de Bogotá. Trata-se de um restaurante/bar/balada de 6 andares, onde você começa no Céu, passa pelo Purgatório e termina no Inferno (acho que é essa a ordem, eu fui direto ao inferno de elevador pois me sinto mais em casa).
A vida noturna em Bogotá
Na balada, você vai encontrar anões fantasiados, dançarinas esquisitas, reggaeton, salsa, e todos aquele mix colombiano que exige uma boa dose de álcool para entrar no clima. O potencial de mulheres é interessante, dá pra se divertir bem, mas ainda está longe de ser uma festa brasileira. Para se localizar, o Andrés Carne de Res DC é o mais próximo (fica na Zona T), mas há também um 10x maior e maluco, na cidade de Chia, que leva uns bons minutos de táxi, então não quis arriscar.
Vendo que a noite de Bogotá é daquelas que “tem seus dias”, resolvi fazer o que faço de melhor: atacar online. Tive alguns encontros interessantes, a maioria deles com mulheres que só falavam español, o que é ótimo pois reduz a concorrência com o monte de sex tourists que habitam na Colômbia.
Algumas delas chegaram a conhecer meu lar, mas apenas uma quis conhecer meu amor – e há uma explicação para isso! O famoso one night stand (que significa dar no primeiro dia na língua do digníssimo leitor) é algo menos “praticado” por lá, elas seguem bastante o three-date rule – que é um saco, mas aceitável.
As mulheres colombianas de Bogotá (paisas)
Em Bogotá, que é uma capital nacional com 7 milhões de habitantes, moderna (pro padrão sul-americano) e com bastante acesso à culturas internacionais, a lenhada pode acontecer mais rápido devido à maior independência feminina. Mas quanto menor a cidade que você for no país, menor a chance de conseguir um ONS, pelo simples fato de que elas não estão acostumadas à putaria mundana.
A colombiana é uma mulher bastante feminina, que segue valores como cuidar (muito) da beleza para encontrar uma marido, fazer filhos com ele, organizar a casa e cozinhar esperando seu homem voltar do trabalho. O foco delas não é sacanagem, visto que isso poderia afetar essa reputação de “boa esposa” que as famílias ainda tradicionais impõem.
Tendo isso em mente, não espere encontrar na Colômbia a mesma quantidade de mulheres querendo transar que existe no Brasil. Mas, por outro lado, lembre-se sempre que mulher é mulher, e a linguagem do amor é universal. Se você souber falar direitinho o que ela quer ouvir, vai ter bons frutos – é só ter paciência e uma bela argumentación. Eu pelo menos não vi nenhuma mulher colombiana voando…
No quesito beleza, as colombianas na minha opinião são as segundas melhores da América Latina, mas o país é grande e bem misturado. Em Bogotá, as mulheres seriam mais parecidas com as paulistas (mais arrumadas). Medellin, com as mineiras (branquinhas amorosas). Cartagena, com as cariocas (moreninhas marrentas). E Cali com as baianas (morenonas animadas).
O ponto forte de todas elas é o cabelo. Elas possuem cabelos lindos, escuros e compridos. Macios, brilhantes, é uma maravilha! O corpo, na minha opinião, está mais pro europeu do que pro brasileiro, por isso muitas colocam airbag frontal e traseiro.
Obs.: Se despertou sua curiosidade, as melhores da América do Sul na minha opinião são as brasileiras (as gaúchas então, dio mio). Brasileira é concorrente forte pra qualquer país do mundo, mas eu entendo, a grama do vizinho é sempre mais… mais gostosa!
Custos de vida de Bogotá e a segurança na Colômbia
Os preços em Bogotá são mais baixos que no Brasil. Uma conta pra dois em um restaurante legal de São Paulo sairia 250 reais, em Bogotá você faz o mesmo por uns 180. Medellin é ainda mais barato e Cartagena mais caro (muito turístico).
Vou deixar o relato dessas outras duas cidades também em breve, mas já antecipo, se está viajando em curto prazo (como 7 dias por exemplo), eu não passaria mais de 2 dias em Bogotá. Medellin e Cartagena são definitivamente melhores para viajantes como nós, anônimos.
Ah, sim, muita gente teme a Colômbia pelas histórias das FARC, Pablo Escobar e Netflix em geral. Bogotá, para o nível América do Sul é uma cidade bastante segura, e certamente com muito menos bandidinhos que nas ruas paulistas. E como viajante global, posso garantir, você dificilmente vai visitar um país mais perigoso que o Brasil.
Resumindo, se você sobreviveu até hoje na pátria amada, pode tocar o pau meu amigo, que na Colômbia você só vai morrer se for de amor.
https://www.youtube.com/watch?v=h4IHUQhO6kY